5.12.06

Eva Kopashi


Todos temos certos sítios onde nos sentimos especialmente bem. Também tinha os meus. Um deles era a pequena aldeia das “Azenhas do Mar”.

Sentia-me especialmente bem naquela noite, a saborear um cabrito assado, acompanhado com um maravilhoso tinto da zona na companhia de Eva. Tínhamos ficado a admirar o pôr do Sol, com o Atlântico aos pés, e agora jantávamos placidamente. A conversa decorria amena e cúmplice como acontece com os bons amigos.

Eva Kopashi, de nacionalidade húngara, viera para Portugal trazida pelos ventos da guerra. Viúva de um banqueiro, Vilmos Kopashi, com ele veio para Portugal para fugir à guerra que assolava a Europa. Vilmos, bastante mais velho, acabou por falecer pouco tempo depois do final da guerra, talvez com saudades da sua Budapeste que apenas tinha mudado de ocupante. Deixou Eva, amante do Sol de Portugal e já muito bem inserida na sociedade, numa posição confortável. “Amiga” de alguns dos mais influentes banqueiros da nossa praça, era-lhe fácil gerir a sua fortuna vivendo uma vida algo parecida com a minha. Tínhamos várias coisas em comum sendo que a mais importante era o facto de nos conhecermos demasiado bem para nos envolvermos. Independentemente da tesão que sentíamos um pelo outro.

Eva tinha a sua vida, eu tinha a minha, às vezes tínhamos a nossa. Por vezes era ela que me apresentava outras mulheres. Eu retribuía da mesma forma. Estávamos numa época em que as pessoas que interessavam não falavam com desconhecidos, então esta entreajuda era importante. Outra coisa que me agradava nela, considerando o facto de que pessoas normais não faziam certas coisas, pelo menos em tese, era o facto de nesse aspecto ela não ser uma pessoa normal… definitivamente. Fazia tudo o que lhe desse prazer sem quaisquer tabus. Era um tesouro a preservar e eu preservava proporcionando-lhe as coisas que os homens “normais” também não faziam.

Nessa tarde saí da piscina tal como me mandou. Ela seguiu-me, agarrou-me por detrás e começou a roçar-me os mamilos nas costas. Com uma mão cravou-me as unhas no peito e com a outra começou a masturbar-me, devagarinho para que eu “sofresse”. Forçou-me a avançar e fez-me sentar no muro que dava para o mar. Tentei agarrá-la, não me deixou. Olhando-me nos olhos baixou-se devagar, pegou no meu pénis completamente erecto e começou a chupá-lo meigamente. Ondas de prazer percorriam o meu corpo enquanto ela o engolia quase até à base. Quando viu que eu já não aguentava muito mais parou. Virou-se, não me deixando levantar. Fez menção de se sentar ao meu colo ao mesmo tempo que o agarrava e o dirigia para o ânus. Ficou a brincar com a cabeça à entrada, fazendo apenas uma ligeira pressão, até que ela entrou acompanhada de um ligeiro gritinho misto de prazer e dor. Pouco a pouco foi-o enfiando todo até ficar com as nádegas contra a minha pélvis. A visão do meu pénis a entrar e a sair daquele cu maravilhoso conjugada com a sensação da penetração estava a pôr-me doido. Levantei-me sem nos desligar, fi-la dobrar e apoiar as mãos no muro continuando a penetrá-la. Agora era eu que conduzia a situação. Agarrava-a pelas ancas e penetrava-a até ao fundo, já sem qualquer cuidado. Só me apetecia “rebentá-la”. Ela masturbava-se em simultâneo o que a estava a deixar louca. Adorava vir-se a levar no cu. Quando me vim puxei-a para mim de tal forma que deu um pequeno grito, vindo-se quase em simultâneo. Este era um pequeno vicio em que eu a iniciei. Levei algum tempo e muita paciência mas resultou. Eva gostava mais de ser enrabada do que qualquer outra mulher que eu conhecesse. No entanto não era habitual começar por aí. Percebi porque é que tinha querido ser ela a conduzir a situação. Pareceu ler-me os pensamentos…

- Hoje estou na fase perigosa. Não me interessa ser mamã por muito interessante que seja o pai

- Entendo. Obrigado pelo elogio.

O frio da água da piscina foi revigorante para as minhas pernas que estavam a tremer. Nadámos um pouco e ficámos o resto da tarde a conversar banalidades.

10 comentários:

CS disse...

Belo texto. E grande som que por aqui toca...

Unknown disse...

Bem... quem quer que sejas escreves divinamente... estarei de olho em ti!

beijo rubro

Fúria das Águas disse...

Parece-me conhecido, mas não descobri quem és rsrsr.
Escreves muito como alguns amigos meus, então é dificil te reconhecer.
Um beijo
Fica bem
Temp_nua

Maria disse...

Who are you? Who Who Who...
Who are you? Who Who Who...
I really wanna know...

[para quem não conhece a música aqui fica uma pista: CSI]

Vou arriscar.......................
........... Absinto?

Se fores o Absinto manda-me um mail a confirmar ^-^
Se não és o Absinto, sorry.

beijinhos

Anónimo disse...

Belo blog, fantástica música e um texto fantástico!
Adorei...

Posso te adicionar ?
Cris

www.cenasmaradasde1gaja.blogs.sapo.pt

Heidi disse...

E aqui estou de novo... no post mais recente...

Tenho quase a certeza que sei quem és...

Aposto que já enviaste um post fantástico para o meu mail....
Acertei?

Bjs de prazer

Fúria das Águas disse...

Acho que descobri quem é vc, é o Marques não é?
Beijos menino
Fica bem

Anónimo disse...

novo blog? tsss

Ega disse...

Obrigado pelos generosos comentários.

Quase toda a gente acertou menos a Maria. Fica para a próxima. Aparece.

Herculano da Costa:

Não se consegue aceder ao teu blog.

Cris:

Claro que podes.

Voltem sempre

Maria disse...

É claro que não acertei!
Mas com a pista do Comfortably Numb cheguei lá ^-^

O Marquês...

beijinhos