28.11.06

Refúgio


Poucas vezes me deu tanto prazer percorrer a marginal como nesse dia. Tinha acabado de receber o meu novo carro, um “JAGUAR XK120” e devorava quilómetros a caminho do meu esconderijo. Além da casa de Lisboa, nas Janelas Verdes, tinha uma outra na Biscaia, a meio caminho entre Cascais e Sintra pela estrada que rodeava a Serra. Era um sitio perfeito. Das suas janelas via-se o Atlântico. Ficava “a jeito” tanto de Cascais como de Sintra e longe de Lisboa. O suficiente para ser absolutamente discreta. Nesse dia nem tive tempo de entrar na piscina, já ela vinha ao cimo do caminho lateral à casa. Chegou ao pé de mim, deu-me um beijo carinhoso na face…
- Aquilo é que é o teu carro novo? Podias ter escolhido outra cor. Parece um carro funerário.
- Querias que fosse vermelho? Sou uma pessoa discreta.
- Podia ser verde…
- Querida amiga, Jaguares verdes nascem como cogumelos. Quis uma cor diferente. Queres beber alguma coisa? Estou cheio de sede.
- Um gin. Entretanto vou-me trocar. Está-me a apetecer um mergulho.
- Quando vieres está pronto.
Estava dentro de água quando ela chegou. Parecia uma estrela de cinema a descer as escadas. Embora não fosse já uma garota, tinha um rosto perfeito, uma pele que ao longo dos anos em Portugal foi ficando dourada, cabelos completamente pretos e olhos verde-escuro. Talvez um pouco magra para a época mas eu adorava. Isso não a impedia de ostentar um peito maravilhoso. A recordação daqueles mamilos erectos ao mais pequeno contacto, ainda hoje me faz o sangue acelerar nas veias.
- Não está cá ninguém?
- Hoje é a folga da dna. Célia. Dispensei o marido também. Vamos jantar fora.
- Que bela ideia.
- Jantar fora?
- Não; Dispensares os empregados.
Dito isto tirou o roupão e mergulhou na piscina completamente nua. Que palerma que me senti de calções…

Menosprezei-a porque ainda não tinha emergido e já me tirava os meus. Emergiu com eles na mão e atirou-os para cima da relva.

- Não sabes que é má educação deixar uma senhora sentir-se descomposta?

Não tive tempo de responder porque já tinha mergulhado de novo. Emergiu à minha frente, enlaçou-me e beijou-me como só ela me sabia beijar. O contacto daquele corpo maravilhoso no meu provocou-me uma erecção imediata.

Ela sorriu e enlaçou-me as pernas á volta da cintura. O contacto com a sua vulva pôs-me ainda pior. Entrou quase instantaneamente como se tivesse vida própria. Encostei-a à parede da piscina e ficámos naquilo, só com a cabeça a entrar e a sair, a saborear a língua um do outro.

A certa altura, olhou-me nos olhos e disse:

- Vamos lá para fora! Hoje mando eu…

2 comentários:

Heidi disse...

Olá!

Já cá tinha estado ontem,por isso estou a comentar neste post...

Conhecemos noutras épocas, noutros palácios?!

Bjs de prazer

Ega disse...

Mai nada

Beijinho amiga