21.8.07

Dna. Hermínia 2

Não levou muito tempo para a oportunidade aparecer. No dia combinado apareci "por acaso".
Quando ela apareceu estávamos os dois deitados à beira da piscina a beber o Gin do costume. Pareceu pouco à vontade por me ver ali mas Eva tratou disso rápidamente.
- Hermínia!... Como passou? Já viu quem cá está?
- Olá querida amiga... Boa tarde Sr. Ega. Como está? Já não o via há algum tempo... afazeres profissionais suponho...
- Podemos dizer que sim. Tenho estado no Alentejo. Tenho lá uma pequena propriedade e fui ver se ainda existia.
- O senhor é um poço de novidades. Tem mais alguma propriedade de que eu ainda não tenha ouvido falar?
- Não sei o que mais ouviu a meu respeito. Posso garantir que a maior parte são exageros. O meu amigo Carvalho tem passado bem?
- Trabalha muito. Por vezes passam-se dias em que não o vejo.
- Quem tem responsabilidades não dorme.
- Já o senhor...
- Gosto de dormir de dia, de preferência à beira da piscina.
Eva estava divertida a ver a amiga a tentar "tirar nabos da púcara", ao mesmo tempo que tentava "não reparar" nos meus calções, um pouco progressistas para um pais em que uma parte dos homens ainda ia à praia de fato completo.
- Não se quer juntar a nós? Posso emprestar-lhe um fato-de-banho.
- ...
- Coragem Dna. Hermínia. Posso garantir que a água está maravilhosa.
- Pois bem... seja.
- Vamos ver o que mais lhe agrada.
Eva levantou-se e conduziu-a para dentro. Dei-lhes algum avanço e segui-as entrando sem fazer barulho no quarto ao lado. Dentro do roupeiro, por detrás de um fato antigo situava-se o "posto de observação".
Eva procurava numa gaveta um fato de banho que pudesse servir à outra, ligeiramente mais encorpada. Ela estava parada, a observar. Depois de encontrar o que queria, Eva aproximou-se e começou a despí-la enquanto lhe dava um breve beijo nos lábios. Depois de lhe retirar a camisa e a camisola deu a volta e foi desapertar-lhe o corpete. Ela estava de costas para mim mas eu via pelo espelho da parede.
Quando o "instrumento de tortura" foi retirado, pude admirar um peito muitissimo interessante. Eva não conseguiu deixar de afagar-lhe os seios, rodando os bicos entre os dedos. A cabeça dela descaiu um pouco para trás, disfrutando do "carinho". Não demorando muito até a despir completamente, Eva sentou-a na cama e empurrou-lhe o torso para trás. Ela ficou com os pés suspensos, de braços abertos em cima da enorme cama. Uma verdadeira "balzaquiana".
Eva beijou-a intensamente, desceu pelo pescoço até aos mamilos que mordeu suavemente. A outra já tinha a mão no meio das suas pernas, o que fez os meus calções aumentarem imediatamente de volume. Os beijos dela foram descendo até chegar ao farto triângulo onde encontrou alguma resistência. Passou a lingua pela perna até ao joelho. Quando tornou a subir, as pernas abriram-se com facilidade. Eva dirigiu para lá a lingua.
Os gemidos dela ouviam-se perfeitamente e foram aumentando de intensidade até se vir com um grito reprimido. Infelizmente o espelho não me dava a visão completa mas eu podia imaginar. Ficaram as duas em cima da cama.
- Temos que ir. Daqui a pouco ele vai notar...
- Não te preocupes. O Carlos é muito discreto.
- Quem é ele na realidade?
- Um bom amigo.
- Que tipo de amigo?
- O tipo de amigo que nos faz o que acabei de te fazer.
- Os homens também fazem isso?
- Nunca te tinham feito?
- Não. Também só conheci um, e esse é normal. Faz o que tem a fazer e pronto.
- E tu? Nunca fizeste?
- Eu não. Que nojo!
- Devias experimentar. É bem bom e eles adoram, tal como nós.
- O meu marido não deixaria. Uma senhora não deve fazer essas coisas.
- E o que estivemos aqui a fazer? pode-se?
- ...
- Veste o fato-de-banho. Ainda vais ter muito que aprender.
Fiz uma retirada estratégica para a piscina. Quando elas chegaram pareceu-me que a amiga olhava para mim doutra maneira.

6 comentários:

Anónimo disse...

Nice :-)
Gostei do conto :-)

Bj doce

Anónimo disse...

Caro amigo

Tenho pena que este conto se é que assim se pode chamar tenha começado muito interessante, depois descanbou ligeiramente mas isso é normal em escritores com pouca experiência e que neste dois "D.Herminia" e em especial neste último seja uma imitação de uma bloguista que aí anda e que gosta muito de contar as suas pobres experiências, peço desculpa pela minha sinceridade mas pensei que iria ver realmente algo de diferente, embora continue a acompanha-lo estou a ver que o caro amigo não vai ser o que realmente eu esperava.
Vamos ver.
Um Abraço

Ega disse...

Anónimo(a)

Tudo o que aqui vem é ficção. Não estou aqui a contar nada da minha vida.

Quando se narra algo na 1ª pessoa é muito dificil fazer aparecer um diálogo em que o próprio não esteja presente. Se for um diálogo intimo não é fácil como calculas.

Por outro lado, esta cena é importante para o desenrolar da trama como hás-de constatar no futuro se continuares a ler-me. Há ainda a motivação de mostrar a diferença destes dois em relação à sexualidade da época usualmente aceite.

Continua a visitar-me. És sempre bem vindo(a)

Marrie disse...

Caramba!!!

Como silenciar-me depois de ler este belíssimo conto. Imaginar a cena..... o moço a espreitar as moças.... a ingenuidade da Hermínia... indo de encontro à malícia quase perversa da Eva.... huummm... tudo muito sensual e bem escrito.
Desculpe-me anônimo mas se não sabes apreciar a maravilha do imaginar realmente não poderás apreciar as palavras aqui descritas.
Parabéns Ega.... aqui sempre voltarei!
Ainda bem q "alguém" me pegou pela mão até aqui.... obrigada!

Anónimo disse...

Eu sabia que gostarias.... Beijoca

Amar Yasmine disse...

Me desculpe chegar assim, sem ser convidada.. mas, algo me puxou pra cá... lá dos terrenos da Gata Tatá.

Bom, cheguei só pra dar uma olhadinha, porque não tinha convite para entrar... mas, eu não resisto a bons textos, jazz, blues... ainda mais que encontrei um Jaguar... ai ai... suspirei, puxei um banquinho, acendi um cigarro e aqui estou... pernas cruzadas e emoções a mil... adorando!

Doces besos... *;-)